A refeição que eu partilho com os outros naturalmente
É a refeição que me alimenta realmente
Que me revigora o pensamento e não só
Não saber é mau e não querer saber é pior
A força que eu dou aos outros outrossim
É a mesma força que permanece em mim
Que me faz ter noção de cada passo que marco
Das lutas que travo, das viagens em que embarco
A liberdade que eu procuro para os outros também
É a que me torna livre e me faz bem
Me torno griot, poeta, fonte
A minha acção é a das palavras, a poesia que vos conte
A dor que eu suavizo aos outros neste momento
Suaviza a minha dor e o meu tormento
Minhas incertezas, meu medo pouco sereno
Porque a solidão corrói o coração do homem terreno
As duas maiores causas da burrice precoce
Do ser humano se chamam
Ignorância
Arrogância
As duas maiores causas da burrice precoce
Do ser humano se chamam
Ignorância
Arrogância
O fardo que eu transporto pelos outros por outro lado
Faz-me esquecer do meu próprio fardo
Como Aristóteles, digo certo
Quem não tem amigos, não é um homem completo
A bondade que vejo nos outros, é curioso
Torna-se o meu bem mais precioso
Compromete-me com a construção de um mundo novo
Onde o homem tenha um lugar ao sol do Deus que promovo
O amor que sinto pelos outros sem medidas
Enche de alegria a minha própria vida
Onde saber mais, poder mais, poder ser mais
Implica andar cada vez mais
O caminho que eu percorro com os outros não tem perigos
Porque é o caminho que Deus percorre comigo
A paz é um efeito de amor e Deus é amor, aliás
O homem foi feito para amar, feito para a paz
As duas maiores causas da burrice precoce
Do ser humano se chamam
Ignorância
Arrogância
As duas maiores causas da burrice precoce
Do ser humano se chamam
Ignorância
Arrogância