Hebo Imoxi Hebo Imoxi - Com Armas Na Mão

1914 à 1918, primeira guerra mundial
De 1939 à 1945 a segunda e como tal
Dezenas de milhões de de mortos, destruição
Miséria, bombas atômicas sobre o Japão
Até hoje muita guerra e pouca paz
Mais de cinquenta conflitos parciais e morais
Lembremos a guerra no Vietname e na Coreia
A guerra entre a Índia e o Paquistão, coisa feia
A invasão da Rússia na Checoslováquia e na Hungria
El Salvador nos anos oitenta veriam
Oito mil corpos nas ruas da cidade
África não fugiu à regra da realidade
Mas outra forma de guerra vinha menos vistosa
Mas nem por isso menos perigosa
É a guerra subversiva, o terrorismo indevido
11 de Setembro de 2001, Estados Unidos

As grandes descobertas foram aplicadas na guerra
A pólvora, a aviação, a energia atômica
A tecnologia, a ciência química e biológica
Resultaram em armas diabólicas
Hiroshima, Nagasaki, a Rússia e a bomba A
1952 explode o primeiro engenho termo nuclear
Isso deve-se segundo a religião
A sede de conquista do homem que explode no seu coração
Junto à isso as causas psíquicas, a incompetência
A linguagem dos fracos é a violência
Uma educação deficitária e sem lógica
Baseada em causas táctico-político-ideológicas
Crianças já brincam com armas mortais
Olhemos para as causas econômico-sociais
Que país teremos? Que história? Que terra?
Se a história humana, tem a história de tantas guerras

Quase mais de seis mil anos de história da terra
Quase trezentos anos de paz e quatorze mil guerras
Mais de três mil milhões de homens tombados
Só nas duas grandes guerras mundiais morreram trinta e dois milhões de soldados
Vinte milhões de velhos, mulheres e crianças
Igual número nos campos de concentração
Sem contar os órfãos, os mutilados, os feridos
Que a guerra deserdou de tudo que faz sentido
Segundo a UNESCO este é um facto verdadeiro
O último grande modelo de um bombardeiro
Equivale ao salário anual de duzentos e cinquenta mil operários
Para que todas essas armas? Para contarem?
Para ficarem no Museu ou para um dia estourarem?
A paz é um objectivo a alcançar
Com armas na mão não nos podemos abraçar